(Imagem compartilhada do Google)
Triste
é dormir e sonhar
A
teu corpo aconchegado
E
bem cedo, ao despertar,
Não
te encontrar a meu lado.
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Sempre
que nua me expões
Teus
peitinhos provocantes,
Sugá-los
traz-me emoções
Que
eu nunca sentira antes!
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Esse teu modo
aparente
De tão recatada
dama
Não lembra a
fogueira ardente
Que és tu,
comigo, na cama.
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Meu
jeito sentimental
De
te amar revelo em trovas,
Porém
o jeito animal
É
segredo, e só tu provas.
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Se
eu pudesse, todo dia,
Nas
manhãs, tardes e noites,
Teu
corpo castigaria
Com
carinhosos açoites.
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De
Cupido tu roubaste
Sua
mais certeira seta
E,
bem profundo, a cravaste
No
peito deste poeta.
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Se
com seu marido a vejo,
Ter
ciúmes não consigo,
Pois
eu sei que o seu desejo
Era
estar ali comigo.
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Depois
dos doces pecados
Cometidos
como amantes,
Seríamos,
separados,
Os
bons amigos de antes?!
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A
espera até vale, pois
Se
tarda um pouco ocorrer
Um
encontro entre nós dois,
Ele
nos traz mais prazer.
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Pode
guardar esse olhar
Meigo,
suplicante e lindo,
Que
já pude adivinhar
Tudo
o que estás me pedindo.
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Por
mares cheios de abrolhos
Sempre
naveguei no escuro,
Até
que a luz dos teus olhos
Me
trouxe a um porto seguro.
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Difícil,
dizer-lhe aqui
(perdoe-me
se puder!),
Mas
ontem eu a traí
Nos
braços de outra mulher.
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Sei
por que nunca te assustas
Ao
ver-me ficando pobre:
É
que amor – o que me custas –
Tenho
muito, e talvez sobre.
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Em
cama ou sofá estreito,
Nós
– eternos aprendizes
Do
amor – sempre achamos jeito
De
estudar e ser felizes.
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Não
me digo trovador.
Mas,
entre antigas e novas,
Só
as que falam de amor
Somam
mil e uma trovas.
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É
por nos amarmos tanto
Que
não sinto o menor medo
De
este amor perder o encanto
Se
deixar de ser segredo.
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É
árduo nosso caminho,
Mas
trevas nele, jamais,
Pois
a sede de carinho
Em
fachos de luz se faz.
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“Te
amo!” qualquer mulher
Julgará
frase vulgar,
Se
o homem que lha disser
Não
souber isso provar.
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Tolo,
se eu fosse incapaz
De
sentir-me assim tão teu,
Tendo
o amor que tu me dás
Como
nunca alguém me deu.
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Acabo
ficando louco,
Porque,
mais que tu me agrades,
Três
horas é muito pouco
Para
matar-me as saudades.
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As
horas dos dias crescem
Numa
espera angustiante,
E
essas três horas parecem
Durar
somente um instante.
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Só
pretendo ser preciso.
Meu
amor, quando te digo
Que,
se existe, o Paraíso
Fica
onde estejas comigo.
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Onde
você estiver,
Minhas
trovinhas, querida,
Vão
proclamá-la a mulher
Que
eu mais amo nesta vida!
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Desse
teu modo envolvente
E
de vicioso prazer
Já
me fiz um dependente
Que
quer sê-lo até morrer.
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Eu
de encanto fico pasmo
Em
nossas horas de amor,
Ao
notar que a cada orgasmo
Teus
olhos mudam de cor!
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Textos transcritos do meu livro Quadras para os Setenta,
Haicais e Trovas Soltas e do meu status no Facebook.
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©
Kleber Cantanhede Lago
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