(Imagem do Google)
Não sabes com o me enleio
Nessa sublime emoção
De agasalhar o teu seio
Na concha da minha mão
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Pelo amor que a
ti me enlaça
Tempo ao tempo
posso dar,
Mas enquanto o
tempo passa
Não vou deixar
de te amar.
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Dormindo,
diviso traços
De certos
sonhos incertos,
Mas quando
estou em teus braços
Sonho até de
olhos abertos.
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Desejo
sempre, querida,
Quando
contigo me deito,
Nunca
mais sair na vida
Dos
limites do teu leito
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Cristo,
por nosso pecado,
Sofreu
na cruz um castigo.
Eu,
ao teu corpo pregado,
Vivo
pecando contigo.
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Deixa
tudo para trás!
Vem
comigo, e eu te asseguro
O
encanto, a ternura e a paz
Que
existe no amor maduro.
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Trago
meus músculos lassos
De
tanto andar por aí.
Gastei
um bilhão de passos
Até
que cheguei a ti.
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Ninguém
vai me convencer
A
que eu te deixe de lado:
Sou
eu próprio quem quer ser
Devoto
do pecado.
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Por
certo, melhores provas
De
amor outras me darão.
Contudo,
de minhas trovas
Serás
sempre a inspiração.
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Um
simples gesto, que fosse,
Vindo
de você, querida,
Poria
um pouco de doce
No
amargo de minha vida.
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Tu
foste um anjo celeste
Que, adentrando o meu inferno,
Do meu tormento fizeste
Um viver sereno e terno.
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És
a força que me anima.
Por
isso, s ti me entreguei
E
sempre te pus acima
Da
própria vida e da lei.
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Não vou
deixá-la por nada,
Mas você, minha
querida,
Está também
condenada
A me amar por
toda a vida.
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Tu
só carinhos me cobras
Pela
tua plena entrega,
E
ainda me dás, com sobras,
Tudo
o que outra me nega.
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A
vida está mais bonita
E
mais cheia de emoção,
Sendo
tu a favorita
Do
meu velho coração.
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Demonstras
que tens nobreza
E
que és mulher singular,
Amando
a quem de riqueza
Só
tem amor pra te dar.
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Contigo
a vida tem sido
Navegar
em mar de rosas,
Num
barco de amor movido
Por
carícias tão gostosas!
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Eu
sempre me sinto, quando
Te
beijo a pele macia,
Como
se estivesse usando
O
ópio que me vicia.
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Quando
sinto em teus olhinhos
Tão
suplicantes desejos,
Eu
te cubro de carinhos
E
te encho a boca de beijos.
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Sem
ter na boca o prazer
Dos
teus beijos, meu amor,
A
vida é que nem comer
Prato
frio e sem sabor.
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Considerando-nos
primos,
Quem
pode ao menos supor
Que
na cama nos despimos
De
tudo quanto é pudor?
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Se
sais, brigada comigo,
Trago-te
de volta ao ninho
E
te aplico por castigo
Boa
surra de carinho.
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Ligação,
msg,
A
nada você responde.
Diga-me
onde está você
E
por que de mim se esconde!...
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Contigo
longe de mim,
Seja
na mesma cidade,
Parece
nunca ter fim
Cada
instante de saudade.
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Vim
do inferno, e foram passos
Pela
vida, andando ao léu,
Até
que um dia, em teus braços,
Senti
que encontrei o céu!
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Textos transcritos do meu livro Quadras para os Setenta,
Haicais e Trovas Soltas e do
meu status no Facebook.
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©
Kleber Cantanhede Lago
Maravilhosas trovas!
ResponderExcluirSuas são belíssimas.
ResponderExcluirMAXIMO FIGUEIRA
Guardo com muito carinho o livro de trovas que vc me presenteou.
ResponderExcluirProfª Rita