(Imagem compartilhada do Google)
Escrever versos é um
dos maiores prazeres que tenho na vida. E esse prazer sempre se amplia, quando
me vem a confirmação de que muitas pessoas me presenteiam, dando atenção às sensações
que verbalizo, o que serve de motivo forte para que eu continue a alimentar com
poemas as páginas deste blog.
MÃE-POESIA
Quando Deus à mulher deu a
missão
de mãe, mostrou de forma bem
direta
que Ele, o Senhor de toda a
criação,
tinha também seus dotes de
poeta.
É que não há no mundo outra
expressão
de poesia que seja mais
completa,
em beleza, ternura e emoção,
do que uma mãe cumprindo sua
meta!
Ser mãe traduz, na plenitude, o
amor,
pouco importa o lugar de onde
ela veio,
o status social, o credo e a
cor!...
Mãe é poesia escrita a tinta
forte,
e que não sai jamais de nosso
seio,
nem quando a musa nos carrega a
morte!
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OPÇÃO
Amar! De vocação por mim sentida
inda na infância dos primeiros dentes,
inspirando-me afetos inocentes,
tornou-se minha faina preferida!
Amei e amo, nesta humana lida,
pai, mãe, irmãos, mulher, filhos,
parentes
e amigos que estarão sempre presentes
em meus quadros de amor, por toda a
vida.
Amar ou não amar? Se Deus um dia
ante o dilema me viesse pôr,
juro que, no momento de optar,
iria Lhe dizer que preferia
poucas horas a mais de muito amor
a viver um milênio sem amar.
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CONJUGANDO A VIDA
Meu amor, sei que
te AMO
Muito mais do que
eu AMEI
A todas as me que
AMAVAM
Nos anos da
mocidade.
Por querer Deus que
eu te AME,
É que sempre te
AMAREI,
E digo que te
AMARIA,
Mesmo que tu não me
AMASSES.
Nessa hipótese, eu
daria
Mais razões para me
AMARES
Até chegar a
sentir-me,
de fato, por ti
AMADO.
Seria, pois, a
maneira
Mais certa de
proceder,
A fim de que
acontecesse
Tudo o que agora
acontece:
Nós dois, juntos, nos
AMANDO
Num quadro em que a
existência
Vira um eterno
momento
De uma alegria sem
par,
Sem estresse, e
ambos tomados
Pela emoção de uma
prece,
Fazendo a
conjugação
Do viver – no verbo
AMAR
Sempre no tempo
presente
De seu modo
indicativo,
Mas na forma afirmativa
E na primeira
pessoa
Do plural, trazendo
um “nos”
(oblíquo) como
objeto,
Marcando em sua
função
Plena
reciprocidade...
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AQUI E AGORA
Vou parafrasear velho ditado
para lembrar a “quem guarda com
fome”
que tudo aquilo que se tem guardado,
muitas vezes, “o bicho vem e
come”...
Sabe-se o que é presente e o que
é passado,
porém futuro ainda é só um nome
dado ao que, simplesmente
idealizado,
vira dúvida atroz que nos
consome.
E antes que eu prove que um mais
um são dois,
toda a minha esperança num
depois
pode a morte apagá-la de
repente.
Por isso, a cada instante, a
cada hora
eu me dou, por inteiro, aqui e
agora,
enquanto estou vivendo o meu
presente.
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ESCUTO
TEUS OLHARES
Nada mudou nos íntimos instantes
a que ainda nos temos dado tanto:
tudo se mostra igual ao que era antes,
em matéria de amor, ternura e encanto.
E aqui estamos nós, ternos amantes,
em livre entrega de um ao outro,
enquanto
efeitos aromais inebriantes
o amor produz e espalha em nosso canto.
Assim, depois que o corpo te pontilho
de beijos, sinto em teus olhos felizes
um desejo exprimir-se em forte brilho.
E te atendo, apesar de te calares,
pois escuto o que, em suplica, me dizes
na voz silenciosa dos olhares.
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NUM INSTANTE DO PRESENTE
Pisando estradas, vias e vielas,
Faço minhas paradas,
Sigo em frente ou volto um pouco atrás,
Conforme me convenha,
Mas não sem desfrutar
Com a intensidade possível
Qualquer pedaço de vida,
Enquanto cumpro a jornada.
O que quero é ser feliz
A cada passo e a cada pouso,
Num instante do presente,
Sem a menor pressa
De chegar aonde eu deva ir,
Indiferente ao tamanho do caminho,
À duração da caminhada
E ao destino a que serei levado.
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PRESCINDÊNCIA
Na emoção do brinde, o bom vinho esbordou das taças de cristal e manchou nossas roupas, mas isso não impediu a consumação daquilo a que brindávamos, pois no projeto daquela noite roupas figuravam como peças dispensáveis. |
S O R T E
Juntos
como sabor e cheiro em vinho,
nós
dois – tu para amar-me, e eu para amar-te –
gozamos
o calor do mesmo ninho,
sem
permitir que nada nos aparte.
O
nosso amor se nutre com carinho,
e
cada um de nós faz sua parte,
tal
como neste instante, agarradinho
contigo,
aos beijos, fico a confessar-te
que,
sem nenhuma dúvida, querida,
pretendo
dar mais uns milhões de passos
caminhando
a teu lado pela vida,
porém
se agora me levasse a morte,
o
fato de eu morrer entre teus braços,
muito
além de prazer, seria sorte!...
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Deixo os meus
agradecimentos aos estimados leitores que me honram, dedicando um pouco do seu
precioso tempo à leitura de meus humildes escritos.
Kleber Lago
© Direitos de autoria reservados a Kleber
Cantanhede Lago
Poemas que tocam a alma, basta senti-los, dispensam comentários!
ResponderExcluirEsqueci de identificar-me no comentário acima.
ResponderExcluirProfª Rita
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirA remoção não se deu por nenhum outro motivo, e sim por ser uma repetição do comentário anterior assinado por Profª Rita.
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